O bairro onde moro: tecendo conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos

tecendo conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos

Autores/as

  • Silvia Letícia Costa Pereira Correia Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/USP
  • Andrea Coelho Lastória Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.09

Palabras clave:

Bairro; Lugar; Conhecimentos Geográficos; Mapas Afetivos; Juventudes; Periferias Urbanas.

Resumen

El artículo ha discutido la producción de conocimientos geográficos realizados por jóvenes de periferias urbanas, el trabajo parte de la construcción de mapas afectivos. El texto resulta de una investigación de posdoctorado que ha contado con la participación de quince jóvenes seleccionados a partir de la técnica de la bola de nieve. Para recolección de datos de la investigación recurrimos a la metodología propuesta por Bomfim (2010), denominada mapas afectivos, que ha utilizado dibujos, sentimientos y cualidades bien como otros elementos discursivos. Han surgido categorías como pertenencia, atracción, inseguridad y destrucción que han dado origen a metáforas reveladoras de la relación de afectividad sujeto-lugar. Las metáforas del barrio-história, barrio-acogimiento, barrio-fiesta, barrio-desarreglo y barrio-comercio sugieren una articulación con conocimientos geográficos producidos en relación en el, con el barrio. La discusión pone en evidencia que para comprender el barrio donde uno vive y las tesituras de los conocimientos geográficos de los mapas afectivos, hay que invertir en una didáctica de la Geografía como expresión de la vida cotidiana. Los conocimientos geográficos producidos se han traducidos en sentidos y significados de los sujetos en el lugar lo que puede desarrollar nuevos procesos de aprendizajes. 

Referencias

Agra, L. A. & Nakagawa, R. M. de O. (2020). A cena do “paredão”: festas móveis no Recôncavo da Bahia. Revista Landa, 9(1), 278-295. https://repositorio.ufsc.br.

Alves, G. da A. (2019). A produção do espaço a partir da tríade lefebvriana concebido/percebido/vivido. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), [S. l.], v. 23, 3, 551-563. https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/163307.

Azevedo, M. O. de & Olanda, E. R. (2018). O ensino do lugar: reflexões sobre o conceito de lugar na Geografia. Ateliê Geográfico - Goiânia-GO, 13,3, 136-156. https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/57540/32762.

Bomfim, N. R. & Correia, S. L. C. P. (2022). Interfaces: Representações Socioespaciais, Geotecnologias e Formação de Professores. UEFS Editora; Editus.

Bomfim, N. R. (2004). Représentations sociales de l’espace et l’enseignement et l’apprentissage de la géographie scolaire: le cas des élèves favelados d’une ville du nord-est du Brésil. Universidade do Quebec em Montreal, Montreal (Canadá).

Bomfim, Z. Á. C. (2010). Cidade e afetividade: estima e construção dos mapas afetivos de Barcelona e de São Paulo. Editora da Universidade Federal do Ceará.

Carneiro, P. A. S. & Matos, R. E. da S. (2012). Encontros e Desencontros entre Geografia e História e Tendências na Geografia Histórica Anglo-Saxã. Espaço Aberto, 2, 2, 33-50. https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/2088/1855.

Carvalho Filho, O. R. de & Lastória, A. C. & Claudino, S. (2022). O Projeto Nós Propomos! no Estado de São Paulo/Brasil: Educação para a vida através da promoção da cidadania. Didáctica Geográfica, 23, 201-220. https://doi.org/10.21138/DG.662

Carvalho Filho, O. R. de. (2022). O ensino de geografia e o estudo do local: o “Projeto Nós Propomos!” no estado de São Paulo/Brasil. Atena. https://falagrupoelo.blogspot.com/p/publicacoes.html.

Farias, T. M. & Pinheiro, J. Q. (2013) Vivendo a Vizinhança: interfaces pessoa-ambiente na produção de Vizinhanças “Vivas”. Psicologia em Estudo, 18, 1, 27-36. https://www.scielo.br/j/pe/a/tcv8y5WHx8xq5sKLQ8TJMhF/?format=pdf&lang=pt

Fernandes, S. A. de S. (2008). Educação Ambiental no ensino de geografia: algumas possibilidades de abordagem. XII Semana de Geografia e História - Ribeirão Preto-SP. https://falagrupoelo.blogspot.com/p/publicacoes.html.

Heller, A. (1989). O Cotidiano e a história. Paz e Terra. https://www.academia.edu/41303930/O_Cotidiano_e_a_Hist%C3%B3ria_Agnes_Heller.

Jesus, L. E. S. de. (2021). Periferia, um termo crítico: distanciamentos espaciais, sociais e simbólicos nas cidades. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais. 10, 58-78. https://periodicos.ufpe.br/revistas/.

Junta, D. B. & Lastória, A. C. (2014). Cartografia escolar nos anos iniciais. Encontro de Práticas de Ensino de Geografia da Região Sul, 2, Anais eletrônicos... http://anaisenpegsul.paginas.ufsc.br/.

Lastória, A. C. & Mello, R. C. de. (2008). Cotidiano e lugar: categorias teóricas da história e da geografia escolar. Universitas, 4, 27-34. https://falagrupoelo.blogspot.com/p/publicacoes.html.

Lefebvre, Henri. (2006). A produção do espaço. (6a ed.). La production de l‘espace. 4. ed. Paris: Éditions Anthropos, 2000). Editora UFMG. http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_arq_interface/1a_aula/A_producao_do_espaco.pdf.

Ministério da Educação. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasil. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf.

Sartorio, S. L. & Godoy, A. C. de. & JUNTA, D. B. (2011). Geografia e História na localidade: a experiência de uma visita prévia de professores antes do estudo do meio. XI Encontro Nacional de Práticas de Ensino de Geografia. https://falagrupoelo.blogspot.com/p/publicacoes.html.

Silva, C. H. C. da. (2014). Estudos sobre o comércio e o consumo na perspectiva da geografia urbana. Geosul, 29, 58, 149-178. https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/download/26590/28843/124945.

Silva, E. S. da & Melo, J. A. B. de. (2018). Ensino de Geografia, Violência Urbana e sua relação com a pichação e a grafitagem no espaço escolar. Geosaberes: Revista de Estudos Geoeducacionais, 9, 19. https://www.redalyc.org/journal/5528/552857130009/html/.

Souza, C. B. G. (2009). A contribuição de Henri Lefebvre para reflexão do espaço urbano da Amazônia. Confins [Online], 5. https://doi.org/10.4000/confins.5633.

Spink, M. J. (1993). O conceito de Representação Social na Abordagem Psicossocial. Caderno Saúde Pública, 9(3): 300-308. https://www.scielo.br/j/csp/a/3V55mtPK8KXtksmhbkcctkj/abstract/?lang=pt

Trancoso, A. E. R. & Oliveira, A. A. S. (2014). Juventudes: desafios contemporâneos conceituais. Estudos Contemporâneos da Subjetividade. 4,2, 262-273. www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/1371/1048.

Trindade, G. A. (2021). Do conhecimento geográfico à Geografia enquanto ciência: o sentido do ensino de geografia na formação dos sujeitos sociais. RLAHIGE, 1, 1,226 -246. https://periodicos.uesc.br/index.php/rlahige/article/download/3299/2181/.

Tuan, Y. (1980). Topofilia: um estudo da percepção, atitude e valores do meio ambiente. DIFEL. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7471096/mod_resource/content/1/TUAN%2C%20Yi-Fu.%20Topofilia.pdf.

Vinuto, J. (2014). A amostragem em Bola de Neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto, Temáticas, 22, (44): 203-220. https://econtents.bc.unicamp.br/.

Zaluar, A. & Ribeiro, A. P. A. (2009). Teoria da eficácia coletiva e violência. O paradoxo do subúrbio carioca. Novos estud. - CEBRAP. 84, 175-196.

Publicado

2023-09-28

Cómo citar

Costa Pereira Correia, S. L., & Coelho Lastória, A. (2023). O bairro onde moro: tecendo conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos: tecendo conhecimentos geográficos pela construção de mapas afetivos. REIDICS. Revista De Investigación En Didáctica De Las Ciencias Sociales, 13, 139-158. https://doi.org/10.17398/2531-0968.13.09

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>