Aulas imperfeitas: democracia, utopia e investigação no ensino de história
DOI:
https://doi.org/10.17398/2531-0968.08.58Palavras-chave:
Ensino de história, formação de professores, educação para a cidadania, democracia, utopiaResumo
Esse texto apresenta a constituição de um projeto de pesquisa, inspirado no Grup de Recerca en Didàctica de les Ciències Socials (Gredics), como forma de homenagem aos escritos e ensinamentos de Joan Pagès. Trata-se de um projeto de pesquisa baseado em trabalho coletivo com participantes universitários e da Educação Básica. A proposta é criar um grupo de pesquisa com docentes interessados em realizar e analisar experiências didática a partir da seguinte problemática: aulas de história da democracia podem ser espaço de criação de utopias, por parte de estudantes e docentes? O principal foco será produzir e analisar, coletivamente, aulas sobre história da democracia, a fim de explorar as relações temporais mobilizadas por estudantes de Educação Básica. Segundo Pagès, o ensino de História é espaço privilegiado para a educação política com vistas à radicalização da democracia. Um processo lento e não linear, aberto às multiplicidades que, acima de tudo, ajude a imaginar futuros mais igualitários, justos e livres de racismos e discriminações. Como propõe Wendy Brown, é preciso pensar a democracia para aprofundar debates éticos e políticos em torno de outros mundos possíveis. O projeto, portanto, procurará promover encontros entre estudantes, docentes da Educação Básica e docentes universitários, pois foi esse, talvez, o movimento mais importante que Pagès realizou ao longo de sua vida profissional. É assim que tentarei honrar o que aprendi com ele: ainda que sejam encontros inacabados e imperfeitos, que grupos e redes de diálogo continuem sendo inspirados por Pagès, e que sigamos criando conceitos e utopias na aula de história.
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